Como um pardal, tenho a habilidade de voar livremente pelos céus, mas também enfrento desafios diários para encontrar alimento e abrigo. Sinto-me grato pelas migalhas de pão e restos de comida que encontro nas ruas, mas também desejo que as pessoas possam ser mais conscientes sobre o impacto de suas ações no meio ambiente.

Às vezes, fico intrigado com a complexidade da vida humana. Vejo as pessoas lutando por suas ambições, preocupadas com suas aparências e buscando constantemente mais. Mas também testemunho momentos de bondade, quando alguém oferece um sorriso gentil ou ajuda um estranho em necessidade. Esses momentos me lembram que, apesar das diferenças, todos compartilhamos uma conexão como seres vivos neste planeta.

No entanto, também sinto tristeza quando vejo a destruição do nosso ambiente natural. Árvores sendo cortadas, habitats sendo destruídos e poluição contaminando o ar que todos respiramos. Como um pardal, sou afetado diretamente por essas mudanças e me preocupo com o futuro do nosso planeta.

Então, aqui estou eu, desabafando como um pardal. Embora eu seja apenas uma pequena criatura neste vasto mundo, espero que minhas palavras possam despertar uma reflexão sobre como podemos viver de forma mais harmoniosa com a natureza e uns com os outros. Afinal, todos compartilhamos este planeta e temos a responsabilidade de cuidar dele para as gerações futuras.

Essas cartas normalmente abordam uma ampla gama de temas relacionados à família, incluindo direitos parentais, proteção da infância, igualdade de gênero, bem-estar familiar, direito à habitação, acesso a serviços de saúde, educação e cultura, entre outros.

O conteúdo específico pode variar dependendo do contexto cultural, social e jurídico de cada país ou organização. Essas cartas costumam ser baseadas em princípios como dignidade humana, igualdade, solidariedade, proteção dos direitos das crianças e promoção de relações familiares saudáveis.

O objetivo geral da “Carta dos Direitos da Família” é fornecer uma base legal e ética para a proteção e promoção dos direitos das famílias, reconhecendo sua importância como célula fundamental da sociedade. Esses documentos visam orientar legisladores, governos e instituições na elaboração de políticas públicas que apoiem e fortaleçam as famílias em todos os aspectos de suas vidas.

É importante ressaltar que a existência e o conteúdo específico de uma “Carta dos Direitos da Família” podem variar de acordo com o país ou organização em questão.

Existem diferentes variações do Bingo que podem ser usadas para fins educacionais. Aqui estão algumas ideias de como adaptar o Bingo para promover a letramento e o aprendizado de palavras:

1. Bingo de letras: Em vez de números, as cartelas contêm letras do alfabeto. O facilitador pode dizer uma palavra e os jogadores devem encontrar a letra correspondente na cartela. Isso pode ajudar a desenvolver o reconhecimento das letras e a associação entre sons e símbolos.
2. Bingo de palavras: As cartelas contêm palavras em vez de números. O facilitador pode fornecer definições ou sinônimos das palavras e os jogadores devem encontrar a palavra correspondente nas cartelas. Isso pode ser usado para expandir o vocabulário e promover a compreensão de palavras.
3. Bingo de imagens: Em vez de números ou palavras, as cartelas contêm imagens que representam objetos ou conceitos. O facilitador pode descrever um objeto ou conceito e os jogadores devem encontrar a imagem correspondente nas cartelas. Isso pode ajudar a desenvolver a associação entre palavras e imagens, bem como a compreensão de conceitos.

A capacidade do estabelecimento e número de utentes a abranger pelo acordo é de 100 famílias.

A intervenção no âmbito do CAFAP só é possível se tiver como base uma equipa multidisciplinar, na área social e humana. Contudo, não basta a equipa funcionar bem internamente, sendo necessário o estabelecimento de diversas parcerias de desenvolvimento.

O trabalho em parceria é uma máxima da Associação Famílias, considerando que esta última perceciona o seu leque de ação de uma forma sistémica.

A equipa técnica do CAFAP tem constatado a importância que tem tido o estabelecimento de uma estreita articulação com o Tribunal de Família e Menores de Braga, o Centro Distrital da Segurança Social e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Braga. Estas entidades são responsáveis pelo encaminhamento de utentes para o CAFAP. Paralelamente são estabelecidas outras parcerias no sentido de dar resposta às necessidades específicas dos utentes, tais como a Direção Geral de Reinserção Social, o Centro de Respostas Integradas, Equipas de RSI e Ação Social, o IEFP, Gabinetes de Inserção Profissional, escolas, unidades de saúde, autarquias locais, entre outras.

O CAFAP ambiciona continuar e reforçar a intervenção em crianças e jovens em risco, assim como nas respetivas famílias prevenindo situações de rutura social. Esta intervenção assume uma grande relevância dado que pretende proteger e potenciar o bem-estar das crianças e dos jovens, fortalecendo as famílias e dando-lhes autonomia. Assim, o CAFAP atua no sentido de:

1. a) Prevenir situações de risco e de perigo através da promoção do exercício de uma parentalidade positiva;
2. b) Avaliar as dinâmicas de risco e proteção das famílias e as possibilidades de mudança;
3. c) Desenvolver competências parentais, pessoais e sociais que permitam a melhoria do desempenho da função parental;
4. d) Capacitar as famílias promovendo e reforçando dinâmicas relacionais de qualidade e rotinas quotidianas;
5. e) Potenciar a melhoria das interações familiares;
6. f) Atenuar a influência de fatores de risco nas famílias, prevenindo situações de separação das crianças e jovens do seu meio natural de vida;
7. g) Aumentar a capacidade de resiliência familiar e individual;
8. h) Favorecer a reintegração da criança ou do jovem em meio familiar;
9. i) Reforçar a qualidade das relações da família com a comunidade, bem como identificar recursos e respetivas formas de acesso.

A intervenção do CAFAP centra -se na família e na criança ou jovem e obedece aos seguintes princípios:

1. a) Promoção dos direitos e proteção da criança e do jovem – a intervenção tem por base a criança como sujeito de direitos que deve receber a proteção necessária ao desempenho pleno do seu papel na comunidade, garantindo o seu desenvolvimento integral;
2. b) Intervenção sistémica – a atuação assenta numa abordagem onde prevalece o contexto em meio natural de vida baseada na proximidade e no caráter integrado e regular da intervenção, tendo em vista um conhecimento e uma visão global da estrutura e do desenvolvimento da família;
3. c) Valorização das competências parentais – a intervenção deve ajustar -se às especificidades e necessidades de cada família, por forma a que esta assuma as funções parentais e incorpore as soluções mais adequadas;
4. d) Autonomia das famílias – o modelo de intervenção implica a responsabilização das famílias na estruturação do seu próprio percurso permitindo -lhes conhecimento das problemáticas, dos fatores de risco e dos fatores de proteção e dos recursos existentes na comunidade;
5. e) Participação e corresponsabilização das famílias – o processo de intervenção fomenta um papel ativo e dinâmico da família numa perspetiva de compromisso e de colaboração mútua;
6. f) Colaboração entre os profissionais – o trabalho a efetuar com as famílias impõe a articulação entre os profissionais envolvidos, nomeadamente entre as equipas técnicas que acompanham as famílias e as da educação e da saúde, fomentando ações partilhadas e complementares, facilitadoras do estabelecimento de relações positivas entre as famílias e a comunidade;
7. g) Intervenção mínima – a intervenção deve ser exercida pelos profissionais cuja ação seja indispensável à avaliação e ao acompanhamento da situação familiar, por forma a evitar -se a sobreposição de atuações na vida das famílias e das crianças ou jovens.
8. h) Privacidade – a intervenção deve respeitar a intimidade e a reserva da vida privada da família e da criança ou do jovem;
9. i) Obrigatoriedade da informação – a criança ou o jovem e a família têm direito a ser informados dos seus direitos, dos motivos que determinaram a intervenção e da forma como esta se processa.

O CAFAP centra a sua ação em três eixos de intervenção sendo eles:

EIXO 1

Preservação Familiar

• Tipologia de intervenção genérica focada na educação parental em programas individuais e/ou em grupo, no desenvolvimento de programas de preservação familiar e na execução de atos materiais de medidas em meio natural de vida, medidas de colocação familiar ou institucional e rendimento social de inserção.
• Tipologia de intervenção na crise, no âmbito da execução de medidas em meio natural de vida.

Visa prevenir a retirada da criança ou jovem do seu meio natural de vida.

EIXO 2

Reunificação Familiar

• Tipologia de intervenção genérica focada na educação parental em programas individuais e/ou em grupo, no desenvolvimento de programas de reunificação familiar e na execução de atos materiais de medidas em meio natural de vida, medidas de colocação familiar ou institucional e RSI.
• Tipologia de intervenção na reunificação familiar, no âmbito da execução de medidas em meio natural de vida ou de preparação /acompanhamento da desinstitucionalização.

Visa o regresso da criança ou jovem ao seu meio familiar (designadamente nos casos de acolhimento institucional ou em família de acolhimento).

EIXO 3

Ponto de Encontro Familiar

• Tipologia de intervenção – Mediação familiar para a concretização e acompanhamento de encontros familiares, visitas/convívios no âmbito Tutelar Cível (TC), intervindo/mediando situações de conflito ou rutura parental/conjugal.

Visa a manutenção ou o restabelecimento dos vínculos familiares nos casos de interrupção ou perturbação grave da convivência familiar (designadamente em situação de conflito parental e de separação conjugal). No gabinete de mediação familiar pretende-se colaborar na resolução de conflitos surgidos no âmbito de relações familiares em que as partes, com a sua participação pessoal e direta e, auxiliadas pelo mediador de conflitos, visam alcançar um acordo. Paralelamente, este gabinete irá dar resposta às solicitações do Tribunal de Família e Menores, da Segurança Social e da CPCJ proporcionando convívios supervisionados entre crianças e pais.

Localizado no Bairro Social das Enguardas, em Braga, o CATL Carlos Acutis tem sido uma presença significativa na comunidade desde 1992, em regime complementar a outros meios educacionais, neste caso, à escola EB1 das Enguardas e EB2/3 Dr. Francisco Sanches, auxiliando as crianças e jovens, em idade escolar, quer na valorização da autonomia de cada um deles, quer incentivando a capacidade de relacionamento interpessoal e intrapessoal dos mesmos e mesmo auxiliando os pais, pois permite-lhes o exercício da sua atividade profissional e familiar, auxiliando também na educação integral dos seus filhos.

O CATL Carlos Acutis tem o privilégio de estar inserido nessa área residencial, o que nos permite uma proximidade ainda maior com as crianças e famílias que vivem nesse contexto.

Ao estarmos inseridos no Bairro Social das Enguardas, reconhecemos as particularidades e desafios que as famílias enfrentam nessa comunidade. Nossa missão é oferecer um espaço seguro, acolhedor e enriquecedor para as crianças e jovens que aqui residem. Por meio de atividades educativas, recreativas e de apoio, buscamos promover a sua integração social, o desenvolvimento de habilidades e competências, além de fortalecer os laços afetivos e a autoestima.

Entendemos a importância de criar oportunidades para que as crianças tenham acesso a atividades extracurriculares enriquecedoras, que contribuam para o seu desenvolvimento pessoal, académico e social. Com uma equipa dedicada e qualificada, proporcionamos um ambiente estimulante e seguro, onde cada criança é valorizada e respeitada em sua individualidade.

No CATL Carlos Acutis, respeitamos a liberdade, a criatividade, a espontaneidade individual e em grupo, bem como a empatia e a colaboração entre todos. Reconhecemos o potencial de cada criança e jovem. Acreditamos na importância de oferecer oportunidades de aprendizagem, crescimento e diversão, que vão além do contexto escolar. Trabalhamos em estreita colaboração com as famílias, compreendendo suas necessidades e buscando apoio mútuo para o desenvolvimento integral das crianças e jovens.

Estamos empenhados em criar um ambiente inclusivo e de aprendizagem, um espaço acolhedor, onde as crianças e jovens se sintam bem, se identifiquem e gostem de estar. Em que possam explorar suas habilidades, desenvolver amizades duradouras e construir bases sólidas para o seu futuro. Este espaço revê-se na autonomia, dada a cada indivíduo, respeitando a sua personalidade; fomenta o aumento da autoestima, o relacionamento inter e intragrupo com o meio.

A nossa entrega à comunidade é uma manifestação concreta de nossa missão de promover o bem-estar e o desenvolvimento saudável das crianças e jovens, capacitando-os para que alcancem seu pleno potencial.

No CATL Carlos Acutis, estamos comprometidos em fazer a diferença na vida de cada um. Valorizamos a parceria com a comunidade local, trabalhando em conjunto para criar um ambiente acolhedor, enriquecedor e inclusivo para todos.

Neste âmbito a Associação Famílias tem vindo a estabelecer parcerias no sentido de dar resposta às necessidades específicas dos utentes, tais como com a Câmara Municipal de Braga, a Junta de Freguesia de São Vítor, a BragaHabit, a Associação de Moradores das Enguardas, entre outras.

• Objetivos e Valores – CATL

A Associação Famílias, ao longo dos anos, atribuiu um conjunto de objetivos orientadores à resposta social CATL, ao nível das crianças, das suas famílias e de toda a comunidade.

Assim, o CATL rege-se pelos seguintes objetivos gerais:

• A integração da criança nesta valência de uma forma harmoniosa;
• A promoção do desenvolvimento equilibrado da criança;
• A incrementação de uma relação fortificada entre a comunidade e a organização.

No que diz respeito às crianças, estabeleceram-se os seguintes objetivos específicos:

• A promoção da ocupação dos tempos livres das crianças, em idade escolar, com atividades criativas e formativas, que lhes permitam um desenvolvimento global e harmonioso;
• O apoio à criança, na realização dos trabalhos escolares;
• A promoção de um espírito de aceitação dos deveres e direitos de cidadania;
• O estabelecimento de uma rede afetiva de ação entre crianças, pais e responsáveis;
• A sensibilização das crianças, para aceitar, compreender e respeitar a diversidade social e cultural;
• O adquirir hábitos de higiene e de promoção da saúde;
• A promoção de atividades em grupo, através do diálogo;
• A sensibilização, para as datas importantes, valorizando hábitos, tradições e costumes já esquecidos;
• O desenvolvimento do sentido da responsabilidade, da iniciativa e da tomada de decisões;
• O desenvolvimento pelo gosto da música;
• A estimulação da concentração e atenção.

No que concerne à família, definiram-se os seguintes objetivos:

• Informar os pais acerca da planificação das atividades e dos diferentes apoios pedagógicos, sociais e afetivos, a desenvolver ao longo do ano letivo;
• Fomentar as relações informais;
• Solicitar a participação da família, através da troca de opiniões, experiências, expectativas e realização de atividades.

Por último, estabeleceu-se, os seguintes objetivos, para a comunidade:

• Aproveitar os recursos existentes na comunidade local;
• Conhecer e respeitar tradições e hábitos, culturas e valores;
• Sensibilizar toda a comunidade, para temas educativos, que o CATL considera, como crucial ao desenvolvimento normativo das crianças.